Alguma coisa sobre literatura e arte.

Poeminha: Prefiro nao acreditar

quarta-feira, 11 de abril de 2007 em 2:09:00 AM

De uma comunidade "prefiro nao acreditar". Acho que é de autoria do dono da comunidade - nao me importei muito com isso - que a fez pelo poema. Colori de cinza o que achei meio dissonante. Assim acho que mexo um pouco na estrutura de uma coisa que não é minha... mas da pra entender que isso é entao a minha versão de como eu queria que fosse este poemnha.

Prefiro não acreditar que tudo isso está acontecendo comigo;
Prefiro acreditar que vc foi embora, mais que vc vai voltar;
Prefiro acreditar que estou sonhando, mais que a qualquer momento posso acordar e te ter bem aqui do meu lado;
Prefiro acreditar que meu sofrimento é soh um alicerse para que eu xegue as nuvens;
Prefiro acreditar que meu sorriso faz alguém feliz;
Prefiro acreditar que a felicidade anda ao meu lado, eu que ainda não a descobri;
Prefiro acreditar que meus sonhos um dia irão virar realidade;
Prefiro acreditar que vc ainda sonha comigo;
Prefiro acreditar que vencerei;
Prefiro acreditar que o mundo um dia se tornará melhor;
Prefiro acreditar que as pessoas um dia vão compreender mais as outras;
Prefiro acreditar que seus olhos são minha luz;
Prefiro acreditar que meu sofrimento não foi em vão...
..Que um dia eu ainda vou poder olhar nos teus olhos e dizer: TE AMO...VALEU A PENA ESPERAR POR VC..POR NÓS DOIS!


Tudo bem.. é meio tosco. Mas eu me identifiquei com algo. Perdoem.

Cronica singela do Bruno Medina dos Los Hermanos.

terça-feira, 3 de abril de 2007 em 1:00:00 AM

Durante muito tempo no meu no orkut. Do bruno medina. No blogger dele.

- Persianas Solarium, bom dia.
- Bom dia, eu sou um cliente de vocês e gostaria de fazer uma reclamação.
- pois não senhor, do que se trata?
- Acabou de sair da minha casa o rapaz, funcionário de vocês, que veio instalar uma persiana. Acho que ele não estava de bom humor.
- Ele não estava de bom humor?
- Sim, não estava.
- Mas ele foi grosseiro ou não cumpriu alguma solicitação feita pelo senhor?
- Não, não, não se trata disso, ele não estava de bom humor mesmo.
- Mas ele instalou as persianas da forma que o senhor desejava?
- Sim, ficaram boas, do jeito que foi combinado.
- E ele não fez nenhuma grosseria pro senhor?
- Não.
- E porque o senhor acha que ele não estava de bom humor?
- Ele esteve em minha casa durante uma hora e vinte e em momento nenhum deu um sorriso.
- Sei...mas ele foi prestativo?
- Foi, mas sem sorriso. Inclusive quando eu ofereci-lhe um copo d'água ele apenas bebeu e no final disse muito obrigado.
- Disse muito obrigado?
- Disse.
- Bom, senhor, talvez ele esteja tendo um dia difícil, ou então pode ser que ele seja assim mesmo.
- Assim como?
- Não sei, sério, ou vai ver ele é até uma pessoa simpática, mas talvez não tenha se sentido à vontade para sê-lo em sua casa.
- Mas como não? Eu sou muito generoso com as pessoas que me prestam serviço.
- Olha, senhor, eu posso estar sendo leviano, mas talvez nosso instalador pode ter se sentido coagido, pode ter se sentido cobrado. Será que o senhor de alguma forma não demostrou que o estava achando antipático?
- Mas foi ele quem não sorriu primeiro!
- Mas as persianas ficaram boas?
- Sim, ficaram ótimas, apesar do mau humor dele.
- Bom, senhor, se o problema tivesse sido na instalação das persianas ou se o funcionário tivesse o desacatado eu poderia fazer alguma coisa, mas em relação ao humor dele, acho que infelizmente não posso fazer nada.
- Sei. Mas vão deixar ele continuar indo nas casas das pessoas instalar persianas de mau humor?
- Senhor, me desculpe, mas acho que o funcionário não fez nada de errado. Pelo que me consta, e, perdoe a sinceridade, ele não é obrigado a sorrir para o senhor, contanto que instale as persianas corretamente. Acho, inclusive, que ele tem o direito de sorrir para quem ele quiser!
- você também não está de bom humor pelo visto, né?
- Passar bem, senhor.