Intenção
Intenção
Intensão
Intenssão
e a mesma vontade.
Data desconhecida.
Algum período de 2005.
Remotos Poemas #2
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
em
4:19:00 PM
Categoria: Remotos Poemas - 0 comentários
Remotos Poemas #1
em
3:54:00 PM
Categoria: Remotos Poemas - 0 comentários
OBS: Nesse post darei inicio a uma nova categoria nesse Blog chamada de "Remotos Poemas", onde postarei algumas poesias velhas escritas a muito tempo. Postarei aqui exatamente como estão escritas, com os erros ortográficos da época (hm... não todos) e sem alterar (embora, com muita vontade) em nada (ou quase nada) seu conteúdo.
Hesito
Hesito falar de amor
adiando o que não explico.
Já não explico muita coisa e,
Amor, posso fazer de conta que o sei.
Posso achar que amor é isso
que vejo nessa menina bonita.
Ou isso nestas mãos velhas dadas
na rua.
Pode ser coisa sem sentido.
Ou qualquer coisa nunca sentida!
Acho que tentemos nem explicar!
Tentemos não encarecer sentido suposto.
Tentemos amar intuitivamente.
Pacientemente.
Sobretudo, pensemos forte, tentando
esquecer de vez cinismo qualquer.
E quando for sentida presença amarga
De desamor e outro sentimento mal-amado,
Não é preciso pânico !!
Não é preciso alvoroço.
Quando for sentida presença amarga,
basta só lembrar que um dia,
alguma coisa,
mesmo mínima e disperça,
pareceu com o que se crer Amor
E foi agradável e incrível.Data desconhecida.
Algum período de 2005.
"Semana" Manuel Bandeira no Orkut
segunda-feira, 14 de abril de 2008
em
3:28:00 PM
Categoria: Dos Grandes, Gravura - 0 comentários
"Roteiro" (Descontinuado)
quarta-feira, 26 de março de 2008
em
4:16:00 AM
Categoria: Minha poesia - 0 comentários
E s'eu roubasse o roteiro
De tudo isso aqui
E tivesse em mãos como será?
E se já nao o sei ou o sinto?
Como seria,
algumas frustrações,
então evitar,
Pensar um pouco menos
E não sentir tanta dificuldade
Para rir de tudo isso aqui...
De toda essa previsibilidade?
E por mais que o saiba (o sei?)
Penso como seria
Nao ser tão vitima, vassalo
- Mas, dessa forma, só quando frustrado
Por, nesse roteiro, Serem tão falhas as falhas.-
Ou preso tão submisso a algum legado em algum canto escrito
Aparentemente, minuciosamente,
até laboriosamente detalhado.
Como seria roubar..
Mas se penso começo sabendo
que não haveria um começo,
Não haveria um roubar
Se realmente há esse roteiro
ou se falo sabendo muito frustrado que não há
o invento
porque não consola perceber que parece
mas como entender que nao há
nenhum roteiro?
Observações: Não lembro a data (É provavel que seja de 27 de julho de 2007, conforme a data do arquivo. Mas isso não é certeza.) nem o que me inspirou. Mas como achei que não fosse mais editá-lo, resolví postar.
"Eu Queria Dissecar O Mundo"
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
em
11:53:00 AM
Categoria: Minha poesia - 0 comentários
Eu queria dissecar o mundo.
Exatamente porque tenho medo dele.
Vai que eu o disseco e encontro
Explicações pra muito que não enxergo!
Mas eu tenho medo do mundo.
Tenho medo, às vezes, porque me sinto ele.
Às vezes porque muito me sinto nele.
É isso: às vezes porque me sinto o mundo!
Às vezes eu queria mandá-lo aquele lugar.
Talvez, é isso o que sempre faço.
Talvez, até, é sempre isso o mais propicio.
Mas se assim o prossigo comove-me profundo e muito o meu e - principalmente - o alheio descaso.
Assim por saber, que é geral o descaso do resto ao mundo...
Assim por saber, que ao mundo talvez até pouco importe esse tal descaso -
Talvez até pouco importe eu mesmo ao mundo,
Ou esse meu medo e inquietude não seja nada mais alem de um insignificantissímo descaso -
É que percebo que quero só não me sentir assim tão só no mundo.
Como quem não faz aquilo ou isso.
Como quem veleja procurando abismos.
Eu quero saber algo melhor que qualquer melhor.
Eu queria dissecar o mundo
E talvez, muito, até, dar nele um nó.
Como quem insatisfeito não sossega,
Como quem procura um lero esquisitissimo qualquer.
Mas o mundo, essa manhã,
De todo o mal, nem me fez o maior.
Talvez, nem me fez mal a um outro olhar qualquer.
Talvez o mundo só me espanta por eu ser assim desse tamanho só.
Confesso que essa manhã -
E há muito tempo, muito tempo -
Não sentia tanto tanto tanto tanto tanto
Esse vazio tosco, tão intenso!
De como quem alveja e cala
Por não conseguir o mínimo alento,
N'uma estrada finita e clara,
N'uma estrada ali na frente,
Respostas banais e tantas,
Simples pra me fazerem dormir bem e freqüente.
Pra me fazerem amigo do mundo.
Pra me mostrarem o mundo muito mais elegante.
Mas eu desisto de exigir assim do mundo.
E também desisto de andar falando sozinho.
Até porque muito me desconforta a ânsia de saber que só me escutam os passarinhos.
Também não digo que nada mais quero.
Já tenho tudo que preciso e não exagero.
Aos poucos percebo como é mínimo a muita materialidade que peço.
Aos poucos percebo o quanto é Imprescindível, frustrante, essencial, inútil, impotente
[exigir qualquer explicação de qualquer um, ou qualquer coisa, sobre o mundo.
Tenho mais é que ir pro Limofolia!
Tocar-me com alguma menina muito exuberante!
Frustrar-me com intrigas sociais passadas mesquinhas!
Querer aos amigos e inimigos mais vis mostrar-me o mais gigante!
Sem pensar sobre qualquer coisa sobre o mundo.
Nem ligar se estou sozinho.
Preocupando-me com alguns sentimentos mais amenos, menos dolorosos, intensos..
Sabendo que o mundo não é nada dissecável.
Sabendo, que do mundo, algum dia, cedo ou tarde, eu vou descobrir tudinho.
Muito cômodo
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
em
1:26:00 AM
Categoria: Minha poesia - 0 comentários
Ter raiva é muito cômodo.
O sentimento de vingança é muito cômodo.
O egoísmo também é muito cômodo.
E o preconceito é muito cômodo.
(Não saber o que é, ou quando se tem preconceito é muito cômodo.)
Não perdoar é muito cômodo.
Mandar alguém se fuder é
cômodississississimo.
E ter rancor é cômodo.
Evitar tudo isso é braçal.
Não sentir é duríssimo.
Conquistar tais sublimações consiste numa nobreza que parece ser inatingível.
Também é muito fácil falar,
sugerir, quando se julga tais caminhos melhores alternativas.
mas tentemos!
Por ser incomum, pouco usual,
Parecido levar p'rum lugar de mais paz do que esse atual.