OBS: Nesse post darei inicio a uma nova categoria nesse Blog chamada de "Remotos Poemas", onde postarei algumas poesias velhas escritas a muito tempo. Postarei aqui exatamente como estão escritas, com os erros ortográficos da época (hm... não todos) e sem alterar (embora, com muita vontade) em nada (ou quase nada) seu conteúdo.
Hesito
Hesito falar de amor
adiando o que não explico.
Já não explico muita coisa e,
Amor, posso fazer de conta que o sei.
Posso achar que amor é isso
que vejo nessa menina bonita.
Ou isso nestas mãos velhas dadas
na rua.
Pode ser coisa sem sentido.
Ou qualquer coisa nunca sentida!
Acho que tentemos nem explicar!
Tentemos não encarecer sentido suposto.
Tentemos amar intuitivamente.
Pacientemente.
Sobretudo, pensemos forte, tentando
esquecer de vez cinismo qualquer.
E quando for sentida presença amarga
De desamor e outro sentimento mal-amado,
Não é preciso pânico !!
Não é preciso alvoroço.
Quando for sentida presença amarga,
basta só lembrar que um dia,
alguma coisa,
mesmo mínima e disperça,
pareceu com o que se crer Amor
E foi agradável e incrível.Data desconhecida.
Algum período de 2005.
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